psimotricidade

Nas primeiras aulas tivemos contato com algo novo, uma vertente da psicologia desconhecida por nós até então, a Psicologia Junguiana, vertente esta originada a partir das ideias do psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, que traz conceitos que influenciam toda a cultura ocidental, tais como arquétipos, inconsciente coletivo e processo de individuação. E fomos nos familiarizando com a área do saber que se ocupa do sujeito em movimento, a Psicomotricidade.
Foi discutindo bastante sobre educação, sobre o ensinar, o aprender, sobre a atenção. Nas escolas a leitura e a escrita são essenciais, diante de funções complexas como estas, o cérebro atua como um todo, ativando mais umas áreas e menos outras. Para Vygotsky, do ponto de vista motor a atenção se caracteriza por movimentos adaptativos internos e externos e pela inibição de toda a atividade restante do organismo.
Corpo e mente devem ser entendidos como componentes que integram um único ser. Devem ter um assento na escola, não um para aprender (a mente) e outro para transportar (o corpo), mas ambos para se emancipar.
Para Vygotsky, na escola a causa da distração da criança no ambiente escolar é sempre a falta de coincidência entre o interesse da criança e as ocupações que são propostas. Há momentos de ficar imóvel e outros de se agitar para aprender. Fundamental é que todas as situações de ensino sejam interessantes para a criança.
Vimos às etapas do Desenvolvimento Psicomotor onde até os 3 anos de idade a criança está no estagio sensório-motora. Dos 3 aos 7 seu corpo é percebido e é onde desenvolve a função de interiorização. Dos 7 aos 12 a criança está no estágio onde seu corpo é representado e há descentralização do corpo.
Foi-se falado também sobre equilíbrio estático e dinâmico, lateralidade e noção espacial. Além da teoria vivenciamos praticas em escolas espalhadas por Salvador. Por meio da visita ao Colégio Édem pude ver o desenvolvimento e a interação do corpo infanto-juvenil na sua singularidade de expressão.