psicossomática e oncologia
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Psicossomática e OncologiaA Psicossomática não se limita a oferecer ao profissional da saúde, armas suplementares para tratar o corpo ou preservar a sua integridade. É muito mais que isso: a psicossomática valoriza o papel das forças mentais na conservação ou perda do bem-estar de um indivíduo, aumentando assim, o domínio que o homem pode subtrair, por sua própria vontade e livre arbítrio, ao determinismo das leis da matéria; ela desmantela a tendência à repetição, impede a submissão ao incurável, enfraquece o poder da morte.A Psicooncologia trabalha a convivência com o estigma câncer, elevando a importância dos aspectos psicossociais, integrando a doença e o doente na totalidade do ser, como uma unidade: mente, corpo e sentimento.Em pessoas com doenças oncológicas é necessário trabalhar o lado psicológico para que o paciente aceite mais facilmente a doença, sendo que este fato contribui muito favoravelmente para a cura não só do câncer mais de inúmeras outras patologias. O psicológico do paciente deve ser tratado não só visando a cura do paciente, mas também para proporcionar à ele uma segurança e tranquilidade maior.Para Bayès (1985) o desenvolvimento da Psico-Oncologia ou Psicologia Oncológica, tem vários fatos associados tais como:- O reconhecimento de que a etiologia e o desenvolvimento do câncer estão associados a fatores psicológicos, comportamentais e sociais;- Ao fato da adesão ao tratamento, reconhecida como de extrema importância pela comunidade da área da saúde, estar associada a fatores de natureza social e psicológica, implicando na necessidade de desenvolver estratégias eficientes que possam assegurar a participação efetiva de pacientes oncológicos nas diferentes fases do tratamento;- O reconhecimento da importância de complementar a utilização da tecnologia medicamentosa com a comportamental na área de saúde;- Ao fato dos avanços na área médica e tecnológica permitirem um aumento no número de sobreviventes e do tempo de sobrevida após o