Psicossomática atual
Para falarmos da atualidade não podemos deixar de relatar um breve histórico do percurso da psicossomática, segundo Cherchiari (2000) em uma primeira fase se fala das contribuições da psicanálise está então motivada por Freud, com o conceito de complacência somática, que se refere ao entender da relação da expressão sintomática e o conteúdo do pensamento inconsciente, ou seja, o corpo ou algum órgão em especifico ajudaria na simbolização dos conflitos do inconsciente. Em um segundo momento vem a Fase intermediaria, onde é dividida entre a Escola Psicossomática Americana que surge por volta dos anos 30, por Alexander e Cannon, onde ambos falam que os transtornos psicossomáticos seriam consequências de estados de tensão crônica e que a expressão dos indivíduos ao vivenciá-las seriam inadequadas então as mesmas passariam a serem sentidas pelo corpo, para Alexander o aspecto emocional é a expresso por palavras e o fisiológico por meio de alterações nas funções corporais, fala-se da teoria da especificidade onde existe uma especificidade orgânica que é responsável pela fragilidade de determinados órgãos, ela então é aliada aos conflitos psíquicos que podem levar o aparecimento de determinadas doenças, e Cannon propõe o conceito de homeostase, onde qualquer estimulo inclusive psicossocial podem perturbar o equilíbrio do organismo e a Escola Psicossomática Francesa que surge para opor os conceitos da escola americana, que conclui o Pensamento Operatório que esses individuos têm um mundo interno pobre e investem intensamente na realidade externa. São aquelas pessoas que quando sofrem problemas existenciais, buscam no trabalho ou outras atividades o seu refúgio,exibem também pobreza simbólica, pouca capacidade na elaboração psíquica e esses indivíduos são pessoas com difícil acesso pela fala, há também um surgimento da Escola Francesa que vêm com o conceito de alexitimia que significa “ausência de palavras para nomear