Psicossociologia
“Compreendendo como e quando os sistemas cognitivos se desenvolvem podemos evitar, por um lado, ensinar algo às crianças antes de estas estarem prontas para aprender e, por outro lado, perder uma oportunidade de ouro por esperarmos muito para além do momento mais sensível.” (In Psicologia Educacional Springthall and Springthall)
Para Piaget cognição, pensamento ou processamento racional é considerado um processo activo e interactivo. Sendo a cognição um processo permanente de avanços e recuos, entre a pessoa e o meio podemos afirmar que processo cognitivo é activo e não passivo. O educador deverá defender uma educação que procure desenvolver a autonomia moral e Intelectual de seus alunos. Piaget e seus seguidores mostraram a importância de que as crianças ajam correctamente por escolha própria, e não pela pressão de castigos ou de recompensas. Que tenha respostas correctas, não por que alguém lhe mostrou, mas porque e as encontrou. É importante que as crianças tenham consciência de seus actos, que estejam cientes de suas consequências e que reflictam sobre eles.
A educação quando autoritária reforça a heteronomia da criança e dificulta a formação de pessoas livres, pois é “livre o indivíduo que sabe julgar, e cujo espírito crítico, sentido da experiência e necessidade de coerência lógica se colocam ao serviço de uma razão autónoma, comum a todos os indivíduos e que não depende de nenhuma autoridade externa”(PIAGET, 1998) Por exemplo o educador que tem a tarefa de ensinar a ler, independentemente do modelo que utiliza, deve ter em conta as fases e os estádios de desenvolvimento e a sua implicação nos processos de aprendizagem; cujos reflexos se manifestam de forma diferente em cada criança.
Os estádios de desenvolvimento diferem uns dos outros e o conteúdo de cada estádio consiste num sistema fechado que determina a forma como compreendemos e damos sentido às experiências. Deste modo, se