psicopedagogia
Psicopedagogia na empresa – facilitando a educação
No meu último post falei um pouco sobre dificuldades de aprendizagem nas empresas, explorando barreiras organizacionais e também outros fatores de caráter individual. No texto, apontei a psicopedagogia como uma aliada no processo de identificação e tratamento de problemas de aprendizagem. Como isso despertou curiosidade de alguns leitores e seguidores, hoje quero falar um pouco mais sobre esse campo da ciência e sua aplicação no ambiente empresarial.
De acordo com Bossa (2000), o surgimento da psicopedagogia se deu na Europa por volta de 1946, diante da necessidade de se readaptar crianças com comportamentos socialmente inadequados na escola ou no lar, e também incluir outras crianças com dificuldades de aprendizagem. A mesma autora data a década de 70 como a chegada dos primeiros estudos psicopedagógicos ao Brasil.
Hoje, em qualquer cenário ou ambiente que haja interação humana e que se gere ou troque conhecimentos, independentemente de fatores como idade, grau de instrução, cargo, posição social ou outros, é possível se aplicar a psicopedagogia. No caso das empresas, ela pode atuar na pesquisa e diagnóstico de dificuldades de aprendizagem e na criação/execução de condições ideais de aprendizagem conforme os diversos públicos.
Em um tempo de grandes exigências, seja do mercado para com as empresas e dessas para com as pessoas, o processo de retenção, apropriação e troca de conhecimentos tornou-se central e de alta importância para a sobrevivência de todos os atores. A aprendizagem organizacional se configura como a maneira como cada empresa constrói, difunde, direciona, compartilha e reutiliza seus conhecimentos gerais e específicos do negócio e como isso tudo se relaciona com a cultura da organização e seus valores. Não é uma dinâmica fácil para os colaboradores, que precisam de instrumentos e alavancas de apoio para facilitar os processos cognitivos