Psicopatologias e Transtorno de Ansiedade
A Psicopatologia oferece subsídios teórico-clínicos para se pensar sobre as variáveis presentes na constituição do psiquismo humano. O conhecimento destes elementos são determinantes para o estabelecimento do perfil psicológico da pessoa em questão.
A palavra Psico-pato-logia é composta de três palavras gregas: psychê, que produziu psique, psiquismo, psíquico, alma; pathos, que resultou em paixão, excesso, passagem, passividade, sofrimento, assujeitamento; e logos, que resultou em lógica, discurso, narrativa, conhecimento.
Psico-pato-logia seria, então, um saber, (logos) sobre a paixão, (pathos) da mente, da alma (psiquê). Psicopatologia é, então, um discurso representativo a respeito do pathos psíquico; um discurso sobre o sofrimento psíquico; sobre o padecer psíquico. A psychê é alada; mas a direção que ela toma lhe é dada pelo pathos, pelas paixões.
A preocupação central da Psicopatologia Fundamental é de contribuir para a redefinição do campo do psicopatológico. Ela propõe uma reflexão crítica dos modelos existentes e uma discussão dos paradigmas que afetam nossos objetos de pesquisa, nossas teorias e nossas práticas. A Psicopatologia Fundamental reconhece e dialoga com outras leituras presentes na polis psicopatológica (Costa Pereira, 1998).
Psicopatologia pode ser definida como estudo descritivo dos fenômenos psíquicos de cunho anormal, exatamente como se apresentam à experiência imediata, de forma independente dos problemas clínicos. Estudando os gestos, o comportamento e as expressões dos enfermos além de relatos e autodescrições feitas pelos mesmos. A psicopatologia é o estudo das causas e da natureza das doenças mentais. Pode ser desenvolvida segundo diferentes perspectivas ou modelos, como o biomédico, o psicodinâmico, o sociobiológico e o comportamental, entre outros.
Compêndio de Psiquiatria - Kaplan & Sadock: Maior best-seller publicado na área de psiquiatria deste 1972, fonte de referência completa e ao