Psicopatologia
Nos tempos de uma nova diretriz estratégica no modelo de governança um dos temas mais abordados é a segurança pública. Alguns imaginam ser a “polícia” a solução do problema, outros desprezam as contingências, sócio, econômicas e culturais, e tentam justificar a situação devido ao uso de drogas, desemprego, falta de educação entre outros. É necessária uma resposta que traga mais que números, traga qualidade em segurança. Traga efetividade em resposta e prevenção.
Por conseguinte, demandamos conceituar segurança pública. Tal conceito abrange a necessidade de entendimento da complexidade das relações com o contexto social e as expectativas dos componentes da sociedade. Assim, mesclam-se direitos e deveres de forma, racionalização das condutas, uma legislação igualitária e diretiva. Segundo o dicionário Aurélio, segurança significa uma situação do que está seguro. É a pertença em um local ou entre as pessoas de uma relação de equilíbrio entre as instâncias, doravante supracitadas.
Logo, tem-se o desafio: gerir um sistema que favoreça o bem estar da população em sincronia com a cultura e suas interações, mediado pelo poder de polícia enquanto primeira resposta; seguido de uma gestão do social enquanto demandando a intervenção e orientação do estado para a manutenção da equidade antes os direitos do cidadão. – saúde, educação, emprego...
A palavra polícia vem do latim politia, procedente do grego politeia, que originalmente significava organização política, sistema de governo. Em nosso país, e em outros países, ocorre uma desvalorização dos profissionais que trabalham com segurança publica, efetivamente na coerção. Esse, estar em segundo plano, se reflete nas ações mal ensejadas e quando não nas que culminam com óbitos; ultrapassando os limites do interesse do Estado na preservação da ordem pública e do bem comum, passando a medo, descrédito e revolta. Tudo fruto , em princípio, de uma