Psicopatologia
O texto trata como cada contexto histórico tentou “decompor” em elementos mais básicos o sofrimento psíquico para poder estudá-lo, classificá-lo e também tratá-lo.Logo após uma breve introdução da psicopatologia na contemporaneidade, o autor apresenta as contribuições da Psicopatologia Fundamental na compreensão do sofrimento psíquico. Procurando situar a psicopatologia nesse contexto histórico desde a Grécia Antiga percebe-se uma certa atenção em relação ao sofrimento psíquico, assim a loucura foi vista como um estado ausente de razão.Enquanto que os gregos pensavam assim, Platão lançou a idéia de uma psiqué que era dividida em três almas e que a loucura era a perturbação entre elas três. Após Galeno ainda da uma reformulada nessa visão de Platão. Na Idade Média o conceito de loucura fica no domínio da Igreja Católica, que a vê como uma possessão do demônio. Com a colaboração de Pinel, a concepção de loucura mudou completamente, assim como também transformou a vida daqueles que eram considerados loucos.Têm-se ainda o grande crescimento dos psicofármacos e o desenvolvimento das neurociências as quais reforçam a idéia da origem biológica dos transtornos psíquicos. Com Karl Jaspers ocorreu o surgimento da psicopatologia como disciplina, o qual tinha objetivos mais sistemáticos e mais classificatórios. Com o surgimento da psicanálise, Freud sugere outra maneira de pensar e refletir sobre a psicopatologia, onde através da linguagem o sujeito expressa suas paixões e desejos, independentemente da loucura que o mesmo possa vivenciar ou não. O autor desse texto procurou explicar a psicopatologia dividindo-a em contextos históricos, explicando como a mesma foi formulada em diferentes visões na contemporaneidade e como era tida a concepção de loucura dentre eles. Um assunto muito bem abordado pelo autor, destacando pontos relevantes sobre tal idéia de loucura e como ela era