Psicopatologia Comorbilidade
Epidemiologia
O transtorno de acumulação não estava incluído no DSM-IV-TR, pois só recentemente é que consideraram como uma dificuldade patológica.
No DSM-V, o transtorno de acumulação remete-se para uma necessidade excessiva e intencional de colecionar objectos ou animais, para a dificuldade em que o individuo tem em desfazer-se desses mesmos objectos e para os problemas de organização em ambiente social.
Este comportamento de acumulação até certo ponto pode ser considerado adaptativo, pois está presente em qualquer população e poderá estar relacionado com o fim de assegurar a sobrevivência da espécie humana, contudo dependendo da gravidade das situações, os indivíduos com este comportamento acabam por se isolar e viver em ambientes entulhados com odores insuportáveis que impedem a satisfação das necessidades básicas (como dormir, fazer refeições, cuidar da higiene, etc), acreditando que futuramente os objectos ou animais podem apresentar algum valor financeiro ou afectivo, sentindo-se mais seguros ao guarda-los
Cabe fazer referência, que os sintomas não são melhor explicados devido à existência de outro transtorno mental (isto é, esquizofrenia e outros transtornos psicóticos, autismo, demência).
Através de estudos epidemiológicos, referenciou-se que indivíduos com transtorno de acumulação normalmente vivem sozinhos e apresentam baixa qualidade de vida, na relação entre os géneros, pesquisas relatam que a presença é maior nos homens e em mais de 80% dos sujeitos que acumulam há referência de histórico familiar.
Relativamente ao diagnóstico da POC apresentar semelhanças com o TA, umas das principais diferenças entre as duas psicopatologias é que os indivíduos que acumulam não apresentam pensamentos intrusivos, rituais ou sentimentos de ansiedade ao desfazerem-se dos objectos que possuem, pelo contrário, sentem raiva, sintoma que não caracteriza as obsessões definidas pelo DSM.
Evidenciaram ainda que a base neurobiológica do TA e da POC