Psicopato
Até então, a medicina não estava preparada para lidar com a loucura como uma doença da mente ou da pessoa. Na verdade o que se rejeitava era justamente o papel da experiência na produção da loucura. Viasava-se então, uma medicina frenologica, que lidasse com verdadeiros fatos cerebrais e não com processos mentais, ou seja, lesões, formatos errados, tumores, etc. Esse objetivismo extremado começou a ser criticado, e logo, deu espaço para outras concepções sobre a natureza e a causa da loucura. Como efeito da difusão da fenomenologia de Husserl e da teoria psicanalítica, a filosofia e a psicopatologia começar a interessar-se sistematicamente pela subjetividade. A natureza humana passa a ser procurada à margem das categorias da ciência, no homem concreto, do cotidiano, existencial.
A subjetividade, antes rejeitada, adquire, no século XX, importância decisiva tanto na filosofia como nas jovens "ciências humanas", notadamente na psicologia. O homem passa a ser visto como um "ser no mundo", sujeito ou agente de processos afetivos, e não como um locus em que ocorrem doenças, ou como mero portador de disturbios.
A partir daí quebrou-se aquela visão puramente somática e bioquímica de que os distúrbios mentais são resultantes do desequilíbrio químico do cérebro. E começasse a ocupar sobretudo como os “doentes” vivem, visa desvelar significações
16) Qual é a oposição entre a fenomenologia de Jaspers e a proposta da psicanálise em relação ao delírio esquizofrênico?
Jaspers diz que pode-se tentar uma explicação do comportamento do louco, mas a sua loucura ou o seu mundo delirante é inacessível à compreensão. Pois o que ele vivencia nada tem em comum com a história de experiências de qualquer outra pessoa. Logo, o delírio esquizofrênico, por exemplo,