psiconeuroimunologia
A mente acima do corpo
Através dos anos, quanto mais as pesquisas revelavam sobre como o corpo se defende das doenças, os cientistas ficavam mais convencidos de que o corpo trabalha separadamente da mente.
A questão é: Pode a mente afetar nosso sistema imunológico? Um imunologista e uma psicóloga então montaram um grupo de estudantes de medicina que passavam pelo stress dos exames. Eles colheram o sangue dos estudantes, mediram a atividade das células brancas do sangue e descobriram que logo após os exames os estudantes tinham menos células brancas ativas. Os dados mostraram que o sistema imunológico era realmente afetado pelo stress.
Em um outro estudo, analisou-se o stress mental de longa duração com casais, e naqueles que eram mais hostis e desagradáveis notou-se um sistema imunológico pobre. As evidencias se mostravam mais nas mulheres do que nos homens, já que para elas, discutir é bem mais estressante. O estudo mostrou que o stress crônico tinha um efeito depressivo nas células do sistema imunológico.
Os terminais nervosos interagem com os linfócitos. O cientista Blalock fez um experimento pegando células sanguíneas periféricas de um ser humano e colocando-as em uma cultura em que pudessem ativá-las. Ele adicionou um hormônio cerebral (adrenocorticotrófico ACTH) na mistura, tornando mais lenta sua habilidade de produzir anticorpos. Isso significou que o cérebro e o sistema imunológico falavam a mesma linguagem quimica. quando ativado pelo stress, o cérebro intervem através da via hormonal. Primeiro o hipotálamo transmite mensagens elétricas e químicas para a glândula pituitária, que envia o hormonio ACTH para as glândulas suprarrenais, estimulando cada glândula para liberar mais de 30 mensagens químicas. Uma dessas mensagens é a hidrocortisona, que entra nas células brancas, mudando seu numero e função.
Na quimioterapia, pacientes que praticaram relaxamento e imaginação ativaram mais células assassinas (brancas), reduzindo os