Psicomotricidade
Cerca de dois milhões de pessoas são autistas no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A síndrome é caracterizada principalmente por dificuldades em estabelecer as relações interpessoais. Pode-se entender o diagnóstico como um distúrbio do desenvolvimento, uma deficiência nos sistemas que processam a informação sensorial recebida, que faz com que a criança reaja a alguns estímulos de maneira excessiva e não reaja a outros. A condição é crônica com início, em geral, até o terceiro ano de vida e maior incidência entre meninos.
Além de envolver uma equipe multidisciplinar (com psiquiatra, psicólogo, neurologista, pediatra, fonoaudiólogo e fisioterapeuta), o tratamento depende de um ambiente de educação propício para o desenvolvimento das habilidades que são limitadas entre essas crianças.
De acordo com a educadora Cristina Souza, uma dificuldade comum dos alunos autistas é a psicomotricidade. Algumas não conseguem segurar o lápis corretamente, outras escrevem com tanta força que chegam a rasgar a folha, ou escrevem tão clarinho que mal se enxerga etc. . Atividades psicomotoras podem ajudar estas crianças a amenizar estes problemas.
A PSICOMOTRICIDADE JUNTO AO AUTISMO INFANTIL: TRABALHANDO O CORPO ATRAVÉS DA ESTIMULAÇÃO SENSORIAL
Palavras-chaves: psicomotricidade – autismo infantil – estimulação sensorial – melhor qualidade de vida.
Introdução:
O Autismo Infantil é um Transtorno do Desenvolvimento caracterizado por déficits em diversas áreas, tais como: comunicação, interação social, funcionamento cognitivo, processamento sensorial e comportamento. No entanto, cada criança é única, evoluindo de formas distintas de acordo com sua gravidade e com sua estimulação.
Diante da suspeita de um diagnóstico de autismo, acredita-se que quanto mais cedo se inicie a estimulação adequada, mesmo antes do fechamento deste diagnóstico, maiores serão as chances