Psicomotricidade
Psicomotricidade: educação e reeducação num enfoque psicopedagógico.
O que se torna perceptível à nós em relação aos alunos são os seus corpos, suas atitudes, seu modo de agir.
Temos alunos que não apresentam dificuldade alguma em se integrarem, não apresentam nenhum problema de postura, atenção, não têm dificuldades de aprendizagem, e possuem a noção de tempo e espaço, e temos alunos que são inversos à isso, apesar de terem uma inteligência normal.
Esses problemas poderiam ser muitas vezes resolvidos dentro da sala de aula, com a ajuda do professor, mas estes por não saberem como resolve-los acabam encaminhando os alunos para especialistas, muitas vezes sem necessidade.
Esse encaminhamento pode ser prejudicial visto que nem todas as família tem condições ora financeiras, ora por ignorância, de propiciar esse acompanhamento necessário, e a criança acaba sendo discriminada e desmotivada, tornando-se uma “criança-problema”, ocasionando o fracasso escolar e até mesmo a evasão.
Enquanto nas famílias que possuem condições para propiciarem o acompanhamento com os especialistas, e estes por não estarem em sala de aula vêem o problema de aprendizagem como sendo a própria criança a culpada, tratando muitas vezes como uma doença.
Para os pais é mais fácil aceitar que a criança é “doente” do que aceitar que ela tem dificuldades na aprendizagem por algum outro motivo.
Contudo a maior prejudicada é a criança que sofre com as visitas aos especialistas, elas se sentem muitas vezes inferiorizadas, ocasionando problemas de auto-imagem, auto-estima, criando assim vários complexos.
O encaminhamento tardio também é prejudicial.
Por analisar todos esses prós e contras o melhor é trabalhar os professores para que estes dediquem e trabalhem todos os recursos de que dispõem como alternativas antes de encaminhar qualquer criança. É necessário