Psicomotricidade
Guilherme Loureiro Fialho A psicomotricidade reflete um estado da vontade, que corresponde a execução de movimentos. Os movimentos podem ser voluntários ou involuntários.
Dos movimentos involuntários temos os automatismos elementares inatos e os adquiridos. Os inatos são aqueles que nascem conosco e são representados pelos reflexos, que são respostas caracterizadas pela invariabilidade qualitativa de sua produção e execução. Estes reflexos podem ser agonistas, antagonistas ou deflexos (alternantes) que são mais hierarquizados que os reflexos puros, permitindo certo grau de variabilidade, conforme a adaptabilidade individual. Refere-se a necessidades orgânicas. Influindo nestas respostas temos os instintos, responsável pela auto-conservação individual. No Homem ele é misturado com o afeto produzindo tendências ou inclinações.
Os automatismos adquiridos são os reflexos condicionados, que ocorrem devido a aprendizagem e nos forma hábitos, que, quando bons, nos poupam tempo e esforço, porém se exagerados, eliminam nossa criatividade e nos deixam embotados. Os hábitos podem ser passivos (adaptação biológica ao seu ecossistema) ou ativos (comer, andar, tocar instrumentos, etc...). Os reflexos condicionados são produzidos desde as primeiras semanas de vida. Esses reflexos condicionados geralmente começam como atividade voluntária e depois, por já estarem aprendidos, são mecanizados.
Os atos voluntários estão relacionados e dependem da inteligência e do afeto. O ato volitivo envolve 4 etapas:
1- intenção ou propósito- inclinações e tendência que fazem com que surja interesse em determinado objeto;
2- deliberação- onde ponderamos os motivos (razões intelectuais) e os móveis (atração ou repulsão, vindas do plano afetivo);
3- decisão- demarca o começo da ação, inibindo os móveis e motivos vencidos;
4- execução- há os movimentos físicos;
Vamos, adiante, citar alguns dos quadros encontrados no campo das alterações de psicomotricidade:
Estupor (ou