psicologias
Segundo Mello (1975) citado por Yamamoto, O, H. (2012) a psicologia é um saber genuinamente cientifico e não mera técnica que soluciona problemas íntimos de pessoas privilegiadas e reservar esse saber a esses poucos é desvirtuar o valor enquanto instrumento e modificação social. Segundo Yamamoto, O, H. (2012) a psicologia é mais que uma atividade de luxo, sendo uma injustiça reduzi-la a isso, além de estagnar seu desenvolvimento. O numero de psicólogos aumentou desde os anos 50, mas esse aumento não significa necessariamente desenvolvimento porque o aumento de profissionais aumenta também o numero de assalariados institucionalizados. Vamos examinar as mudanças efetivas praticas dos psicólogos.Estatisticamente Yamamoto mostra que a predominância de profissionais se encontra na clinica e a pergunta que emerge é: o que esses profissionais estão fazendo nesse ambiente? Yamamoto (2012) mostra claramente que esses profissionais nada mais fazendo que propagar ideologias predominantes tecnocratas que mantém o atual estado das coisas porque a extensão das técnicas que a psicologia criou para as parcelas mais amplas da população e a sua capacidade de agente de transformação fica presumivelmente limitada dentro do espaço de inserção profissional chamada clinica. Mello (1975), Botomé (1979) e Campos (1983) citados por Yamamoto, O, H.(2012) constatavam e mostravam claramente o problema que o baixo alcance da profissão proporciona, pois as propostas de intervenção em suma são geralmente realizadas em consultórios privados ou ampliados, mas que deixam desassistidas parcelas amplas da população, pois inclusive a clinica ampliada em comunidades não deixa de ser um tipo de consultório privatizado.Com o aumento do numero de profissionais obviamente aumenta-se também o numero de pessoas com acesso aos profissionais, mas isso ainda é muito pouco.Esse problema se dá por que a profissão