Psicologias Ana Mercês Maria Bock
PSICOLOGIA: surge do grego. psyché – significa alma logos – significa razão
Antes mesmo da existência da Psicologia, os gregos já se preocupavam com a alma e as razões humanas. Devido ao crescimento das cidades gregas, alguns estudiosos dedicaram-se a compreender o espírito empreendedor. Daí a Filosofia começa a especular em torno do homem e sua interioridade (espírito humano). O espírito ou alma era concebido como parte imaterial do homem.
As ideias sobre o mundo psicológico ganham certa consistência a partir dos estudos de Sócrates. Postulava uma essência humana, que seria a razão, a qual era base dos instintos humanos. Abre caminho então para a teorização sobre a consciência. Em seguida, sucessivamente, nascem as “teorias”:
- platônica: imortalidade e separação de alma e corpo. (Na cabeça se encontraria a alma humana, e tal seria separada do corpo e ligada através da medula).
- aristotélica: mortalidade e pertencimento da alma ao corpo. (Alma racional e tem como função pensante; É o principio ativo da vida e não se dissocia do corpo.) No Império Romano mais ideias do mundo psicológico foram desenvolvidas. Junto a elas, está o conhecimento religioso, pois vinha se desenvolvendo o cristianismo. A partir disso, novas teorias foram lançadas:
- Santo Agostinho, inspirado em Platão, acreditava que a alma realmente fosse sede da razão, mas também dizia ser uma manifestação divina no homem. Era imortal pelo fato de ser o elemento que liga o homem a Deus.
- São Tomás de Aquino, inspirado em Aristóteles, acreditava na distinção entre a essência e a existência, porém, afirmava que somente Deus seria capaz de reunir ambas. E que a busca de perfeição seria através dele. Anos depois, acontece a transição para o capitalismo, emergindo uma nova forma de organização econômica e social. Inicia-se o processo de valorização do homem. As ciências também ganham grande avanço e começam a se