Psicologia
1. INTRODUÇÃO
Aqui pretendemos fazer análise de textos e estudos sobre a Humilhação social, e uma de suas principais conseqüências a invisibilidade pública. Analisaremos este mal da sociedade e buscamos compreender como tal se manifesta e quais seus efeitos. 2. DESENVOLVIMENTO
A invisibilidade afeta cada vez mais pessoas de baixa renda, com pouco grau de escolaridade. Isso se dá ao fato de profissionais que de certa forma, são considerados de “pouca significância”, ledo engano. Os trabalhadores que sofrem tal preconceito prestam, em sua maioria, serviços importantes para a sociedade. Os personagens invisíveis curiosamente são aqueles mais “visíveis”, por estarem presentes, na maioria das vezes, em serviços externos e de significativa aparição pública. Eles estão ali trabalhando ou apenas vivendo. E não importa sua ocupação, as pessoas passam por eles e não enxergam. Estes indivíduos invisíveis trabalham como vendedores ambulantes, porteiros, motoristas de ônibus, trocadores, controladores de vôo, aeromoças, bilheteiros, faxineiras, entre outros. Segundo Fernando Braga Costa, essa cegueira que atinge a humanidade pode ser encarada como um fenômeno político, mas também como um fenômeno psicológico. É fenômeno político esta relacionado, na maioria das vezes, com a desigualdade entre as classes sociais decorrente de um passado histórico. Sociologicamente falando, o “não enxergar” é até contraditório com a realidade atual. As pessoas vêem, mas não enxergam. E porque isso acontece? Grande parte da população acredita que o não enxergar não é uma forma de preconceito, mas uma conseqüência do dia-a-dia corrido, da falta de comunicação, e até mesmo da falta de segurança. Há vários fatores que podem contribuir para que essa invisibilidade ocorra: sociais, culturais, econômicos e estéticos. De acordo com psicólogo Samuel Gachet a invisibilidade pode levar a processos depressivos, de abandono e de aceitação