Psicologia
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Carl Jung, Sabina Spielrein e Sigmund Freud
Será que a gente conhece para amar ou ama para conhecer?
Não sei.
Você sabe?
Mas o que sei - é que no “meu caso” com Freud e Jung fico com a segunda hipótese. Meu amor por Freud e por Jung- penso que já existia, mesmo antes de conhecê-los.
Amar é uma escolha e eu aprendi (errando muito) - a amar um ser humano e não um deus. Quando um ser humano é visto e amado como é - na sua condição humana -ele não se torna demônio.E nem anjo.Sabe como se faz isso?A gente ama com o que temos de mais profano: nossa luta diária entre equilíbrio e o caos; nossa racionalidade e nossos desejos; nossa poesia ou o pragmatismo.Amamos com nossas contradições e nossas tensões.
A gente aprende a amar humanamente e sem expectativas.
Tenho percebido que desta forma fico mais feliz com o amor.
Tudo o que pontuei acima é para registrar que na minha resenha sobre o filme- Um método Perigoso não vou apontar meu dedo em riste e fazer juízo de valor- nem de Freud, tampouco de Jung, e também você não vai ler sobre divergências entre a Psicanálise e a Psicologia Analítica Junguiana- isso muitas outras análises desse filme já fizeram.
Meu texto vai se limitar a refletir no que ambos convergem:
O INCONSCIENTE
Se você me permitir - vou refletir com você as confluências das duas abordagens.
Ambas têm como constructo epistemológico que somos muito mais do que somos ou estamos - e que não estamos apenas emoldurados pelo que não sabemos de nós, estamos penetrados e a mercê do que ignoramos a nosso respeito.
Na cena em que Jung ( (Michael Fassbender) e Freud (Viggo Mortensen) estavam de frente para a Estátua da liberdade, já no porto de Nova York- Freud falou para Jung:
- “Eles (Os americanos) não sabem que viemos trazer a peste”.
Sabe por que o termo “Peste”?
Porque a