Psicologia
ARGUMENTAÇÃO E TEXTUALIDADE
Podemos afirmar que o uso da linguagem é essencialmente argumentativo: pretendemos orientar os enunciados que produzimos no sentido de determinadas conclusões (com exclusões de outros). Procuramos dotar nossos enunciados de determinadas força argumentativa.
Mecanismos, marcas linguísticas da enunciação, modalizadores, conectivos.
“O modo como aquilo que se diz é dito”
OS OPERADORES ARGUMENTATIVOS
➢ Que assinalam o argumento mais forte de uma escala orientada no sentido de determinada conclusão: até, mesmo, até mesmo, inclusive.
➢ Que somam argumentos a favor de uma mesma conclusão: e, também, ainda, nem (= e não), não só...mas também, tanto...como, além de..., além disso..., a par de..., etc.
➢ Que introduzem uma conclusão relativamente a argumentos apresentados em enunciados anteriores: portanto, logo, por conseguinte, pois, em decorrência, conseqüentemente, etc.
➢ Que introduzem argumentos alternativos que levam a conclusões diferentes ou opostas: ou, ou então, quer...quer, seja...seja, etc.
➢ Que estabelecem relações de comparação entre elementos, com vistas a uma dada conclusão: mais que, menos que, tão...como, etc.
➢ Que introduzem uma justificativa ou explicação relativamente ao enunciado anterior: porque, que, já que, pois, etc.
➢ Que contrapõem argumentos orientados para conclusões contrárias: mas (porém, contudo, todavia, no entanto, etc.), embora (ainda que, posto que, apesar de (que), etc.).
➢ Que têm por função introduzir no enunciado conteúdos pressupostos: já, ainda, agora, etc.
➢ Que se distribuem em escalas opostas (afirmação total, negação total): um pouco e pouco; quase e apenas (só,