psicologia
A discussão sobre a nova lei de Diretrizes e Bases do Ministério da Educação no ano de 2004 trouxe algumas modificações em todos os cursos das universidades do país, e o curso de Psicologia não ficou de fora dessa avaliação da sua grade curricular, afinal são 50 anos de funcionamento á nível nacional e que, portanto, necessita de uma análise desse longo percurso.
A diferença de conceitos é importante ressaltar, pois antes o Currículum Mínimo implantou as teorias da aprendizagem baseadas no método de informação onde as disciplinas eram organizadas de forma isoladas e parceladas, ou seja, distantes da realidade social em que os discentes estavam inseridos, tirando-lhes assim, a visão contextual de todos os problemas vivenciados por eles.
Por outro lado, as novas Diretrizes Curriculares através do Edital nº 04/1997 pretendem orientar todo o processo educacional de forma planejada, implementada e avaliada, em conjunto com o grande universo de cada curso superior, por meio do conhecimento sobre a formação, competência e habilidades desses educadores para que cada perfil identificado fosse atingido de acordo com sua demanda.
O referido autor apresenta propostas de que a formação do Psicólogo passasse pela esfera da saúde pública, visto que ainda não se tinha pensado nessa possibilidade de refazer conceitos até então, partindo do princípio que algumas experiências foram compartilhadas ao longo da vivência dos profissionais e estudantes da área durante os últimos oito anos depois da lei homologada.
A discussão tem por base uma análise pragmática, etnometodológica e da produção de sentidos de uma linguagem eficaz nesse posicionamento e dessa forma, debater para que dois conceitos sejam introduzidos no currículo do profissional de Psicologia: ênfases curriculares e competências e habilidades.
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