Psicologia
O produto da indústria cultural visa, segundo Barbara Freitag, entorpecer e cegar os homens, ocupando espaços vazios deixados para o lazer, para que não percebam a irracionalidade e a injustiça do sistema capitalista, tendo a função de seduzir os sujeitos para o consumo com promessa de felicidade, transformando o consumidor em um sujeito acrítico e inconsciente.
Com isso, um dos instrumentos usados pela indústria cultural, de mais fácil acesso, é a televisão, que vem ocupando cada vez mais espaço no meio escolar, trazido por programas governamentais, através de informações veiculadas por professores, alunos, diretores e funcionários, criando uma necessidade que muitas vezes não existe, com uma linguagem de sedução e convencimento, desperta o desejo de consumo e reforça o estereótipo, muitas vezes criticados por nós quanto a preconceitos, raças, classes sociais, etc., contribuindo para ocultar a percepção da realidade, pois reproduzem situações que passam a fazer parte do cotidiano.
É muito importante que a escola abra debates para que as crianças se manifestem, verbalizem, elaborem ideias do porque assistem televisão, o que os atraem; a escola não deve ignorar, nem abolir, mas saber usar, sem ser usada. A criança tem que saber por que está assistindo aquele determinado programa.
Outro meio de invasão da indústria cultural na escola é através de materiais pedagógico-didático, sob pretexto de modernização, para dar a impressão de que quem não adere são retrógradas. As editoras a cada ano faz inúmeros lançamentos atraentes que conquistam professores e alunos, com isso fabricando pequenos consumidores. Um exemplo disso são escolas particulares que adotam agendas de personagens atuais, porém não se preocupam em ensinar a função da mesma, mas sim o consumismo desenfreado da mercadoria, que são capazes de identificar o nível social daquele aluno.
Outro aspecto da chegada da