Psicologia
O artigo busca refletir sobre alguns embasamentos acerca das diferentes configurações do psicólogo que atua na área da saúde, em especial no hospital geral, com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre o que constitui este ajustamento profissional.
Estudos apontam uma progressiva incorporação de profissionais de psicologia nos mais diversos lócus de atuação, como por exemplo: hospitais especializados, Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), postos de saúde, Programas de Saúde da Família, institutos e hospitais gerais e de emergência.
No entanto, a ideia de “saúde” se confunde no campo de atuação do psicólogo com a atuação na clínica privada. Com o passar do tempo, sofreu modificações em suas possibilidades de atuação, abrindo novas perspectivas de inserção do psicólogo na saúde.
A interseção entre Psicologia e Saúde incorporou a dimensão social de diferentes formas ao longo das últimas décadas, atravessando três fases com características bastante peculiares.
Assim que o psicólogo ingressa na área da saúde, ele é intimado a buscar uma alocação marcada pela escolha de uma abordagem especifica para dar conta de sua pratica profissional num espaço multidimensionado.
A Psicologia ligada à área da saúde tem uma história significativamente recente, seja no serviço público ou privado. Há cerca de 30 anos começaram a alocar, de forma oficial, os psicólogos nas instituições públicas do país. O trabalho desenvolvido por eles engatinhava em discussões sobre interdisciplinaridade, análise institucional, psicossomática e, de uma maneira geral, sobre a própria questão da Saúde Mental.
A Psicologia Hospitalar, a Psicologia Médica, a Saúde Mental e a Psicologia da Saúde se apresentam como coletivos nos quais se enquadram especificidades e saberes dos diferentes tentáculos da nossa prática profissional, surgidas em momentos, contextos e situações absolutamente singulares.
O intuito é compreender essas