Psicologia X Fisioterapia
A profissão de fisioterapeuta exige, entre outras habilidades, capacidade de escuta, pelo seu caráter terapêutico. A psicologia, na fisioterapia, é entendida como campo do saber que permitirá ao profissional apropriar-se de conhecimentos necessários acerca dos aspectos subjetivos presentes na relação fisioterapeuta-paciente, que modulam a adesão ao tratamento para um melhor resultado da intervenção
Palavra – Chave: Fisioterapia, Psicologia
Abstract
The profession of physiotherapist requires, among other skills, listening skills, for its therapeutic nature. The psychology, physiotherapy, is understood as a field of knowledge which will allow the professional to take ownership of knowledge needed about the subjective aspects present in the therapist-patient relationship, which modulate the adherence to a better outcome of the intervention
Sumario
Introdução
A profissão de fisioterapeuta teve início por volta do ano de 1880, através de um grupo de enfermeiras inglesas que se mobilizou a fim de aprender uma nova massagem que as auxiliassem no tratamento de mulheres neurastênicas. A massagem foi se tornando então uma profissão independente e deixando de ser apenas um adjunto da enfermagem. Em meados de 1884, surgem as primeiras escolas de treinamento para ensinar cientificamente a massagem e a eletricidade, com cursos que duravam de quatro a seis meses e incluíam aulas de anatomia e trabalho em hospitais. A epidemia de poliomielite e o grande número de trabalhadores portadores de lesões e mutilações provenientes dos novos regimes de trabalho instituídos pela Revolução Industrial impulsionaram, na Europa e nos Esta- dos Unidos, o desenvolvimento das técnicas adotadas pela Fisioterapia no final do século XIX. A Primeira e a Segunda Guerra Mundial também contribuíram fortemente para a consolidação da Fisioterapia como profissão, pois era necessário reabilitar os soldados