Psicologia e Ética nos Cuidados Paliativos: A Ajuda Humanizada.
A ciência, nos últimos anos, principalmente na área da saúde, ampliou significativamente a expectativa de vida e bem-estar, ficando impotente, porém, diante da morte. A importância de se permitir morrer humanamente, sem incorrer em processos prolongados, resgata a dignidade do paciente em seu momento final, ajudando-o a enfrentar a morte. Cuidado Paliativo é a prática multiprofissional que busca oferecer ao paciente que não possui mais possibilidade de cura um atendimento que integre todas as dimensões do ser, visando atingir uma melhor qualidade de vida para o doente e sua família. Nesse sentindo, o objetivo desse estudo é buscar esclarecer elementos que contribuam para a compreensão da prática do psicólogo neste contexto. Lembrando que todos da equipe médica têm seu papel de importância, principalmente a psicologia, por estudar o ser humano na sua forma mais íntima. Com isso, é imprescindível a atuação do psicólogo, colaborando para que este paciente, sua família e a equipe médica possam buscar um maior equilíbrio de vida interior e um grau de adaptação à realidade. Como resultado, no eixo do compromisso de lutar pela vida sem maximizar as intervenções e humanizar os cuidados, destaque-se o respeito pela decisão do doente capaz e competente e a convicção de que existem limites aos cuidados, porque têm de fazer sentido para quem os presta e para aquele a quem são prestados.
Introdução:
A ciência, nos últimos anos, principalmente na área da saúde, ampliou significativamente a expectativa de vida e bem-estar, ficando impotente, porém, diante da morte. É em relação ao fim da existência humana que surge a grande preocupação: que fazer com pacientes com doenças crônicas terminais, que se arrastam ao longo de um determinado tempo? (Castro, 2001)
Com o avanço da medicina, a luta contra doenças potencialmente fatais e a própria morte tem se prolongando cada vez mais, estendendo a vida e por