Psicologia e Religião
A palavra religião vem do latim religio, derivado de religare, “atar”, “ligar”, podendo ser interpretada como o laço que une o homem à divindade.Na sociedade existe um relacionamento, muito próximo, entre psicologia e religião. Como se sabe a psicologia estuda o comportamento humano, enquanto que a religião trata da fé na vida e história da humanidade. Onde o estreito relacionamento da psicologia e religião, no decorrer dos anos, visa à melhoria de vida do ser humano, sobretudo no que tange ao campo emocional e físico.
No social, decorrem do fato da comunidade ser influenciada por entendimentos religiosos proferidos por líderes, que criam novas religiões arrebanhando inúmeras pessoas e mudando seus comportamentos. o papel da religião é explicar os conteúdos existenciais do ser humano, tentando obter respostas às perguntas que não possuem fundamento, como: de onde viemos, o que estamos fazendo aqui e para aonde vamos depois da morte.
Psicanaliticamente falando, a religião é uma neurose obsessiva da humanidade, tal como a neurose obsessiva da criança, que surge a partir do complexo de Édipo (conceito fundamental da psicanálise), caracterizado por sentimentos ambivalentes de amor e hostilidade existentes no relacionamento entre pai e filho.
Freud afirma que, a necessidade que civilizações possuem em controlar os instintos e impulsos dos seus indivíduos estabelecendo uma ordem moral, foi utilizada para difundir as religiões, pois aparentemente as leis divinas eram e continuam sendo muito mais sólidas e poderosas do que as leis humanas. Deste modo, passa-se a obedecer aos preceitos da sociedade devido o temor do castigo pela ordem divina.
Sempre existiram muitos autores e pensadores que demonstraram suas visões sobre religiões, mas o estudo científico das religiões iniciou-se no século XIX.
Analisando pelo lado do estudo científico, os argumentos apresentados por Freud possuem um teor crítico com relação à origem, desenvolvimento e