Há uma complexidade diante das questões relacionadas a ensino, aprendizagem e desenvolvimento. Durante as últimas décadas muitas dimensões em torno desses pontos foram estudadas, e algumas formulações foram configurando-se. A priori o estudo do ensino e da aprendizagem era considerado duas entidades separadas, atualmente são tidas como dois pontos que constituem um mesmo fenômeno. Como também a relação entre atividade educacional e de ensino do professor como uma relação direta e linear que passou a ser considerada progressiva dos processos psicológicos subjacentes como mediadores dessa relação. Da visão limitada onde considerava o aluno um mero receptor passivo da ação do professor, apenas com uma visão receptiva da aprendizagem, para hoje, um aluno com visão ativa e construtiva. Nas quais as contribuições do mesmo, estão envolvidos processos psicológicos tanto cognitivos como afetivos, emocionais e motivacionais que servem de elementos mediadores entre a ação educacional e de ensino do professor e os resultados da aprendizagem. Outro ponto relevante seria a inclusão ao contexto em si como um conjunto de características espaciais, físicas e temporais da situação, tratando a sala de aula como um contexto mental que tem como base a atividade conjunta. O objetivo da pesquisa psicológica sobre o que rege o ensino e a aprendizagem é compreender a natureza e a adequação psicológica dessa intervenção. É notório que diante dessas mudanças que vieram acontecendo ao longo do tempo sobre as diversas dimensões envolvendo aprendizagem, ensino e desenvolvimento, estabeleceu uma nova pesquisa do ensino e da aprendizagem na sala de aula. Onde o desafio seria explicar a relação entre as experiências compartilhadas na sala de aula entre professor e aluno e as mudanças em ambos que ocorrem em relação aos conhecimentos, as motivações, expectativas.
Os resultados de todas essas pesquisas voltadas para o ensino e aprendizagem na sala de aula, foram de suma importância para a