Psicologia e odontologia
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Psicologia e odontologia
Liliana Seger Jacob
A finalidade deste capítulo é evidenciar a inter- relação entre a Odontologia a Psicologia. O trabalho multidisciplinar tem sido bastante difundido e atualmente sua importância é cada vez maior.
Conhecemos a cada dia mais técnicas de terapia eomportamental-cognitiva que nos auxiliam em diversos aspectos na clínica, a tecnologia que nos brinda com aparelhos cada vez melhores e que nos leva a dar um suporte ao paciente. Porém, de que adiantaria esse instrumental se não tivéssemos a capacidade de ouvir, entender e analisar os problemas de nossos pacientes.
As áreas de atuação dos psicólogos vêm se desenvolvendo cada dia mais, se ampliando e propiciando o surgimento de um dos mais frutíferos avanços da psicologia clínica, que é a medicina comportamental/psicoloma da saúde.
Conceitualmente a medicina comportamental nada mais é do que um amplo campo de integração de conhecimentos que procedem de diversas disciplinas, dentre as quais cabe ressaltar as biomédicas (anatomia, fisiologia, endocrinologia, epidemiologia, neurologia, psiquiatria etc.) por um lado, e as psicossociais (aprendizagem, terapia e modificação do comportamento, psicologia comunitária, sociologia e antropologia etc.) por outro. Es- les conhecimentos se dirigem a promover e manter a saúde, a prevenção, o diagnóstico tratamento e a reabilitação da doença.
A característica fundamental que define a medicina comportamental é a interdisciplinaridade: conjunto integrado de conhecimentos biopsicossociais para a resolução de problemas práticos no amplo campo da saúde e da doença. No entanto, se não é nova, a idéia se nos apresenta como um novo estilo de trabalho e pesquisa caracterizado pela busca e aplicação de conhecimento interdisciplinar ao extenso campo da saúde humana, sendo seu ingrediente essencial esta integração de conhecimento empírico procedente dos esforços interdisciplinares de pesquisas (Gentry, 1984). Existem várias definições de