Psicologia e Obesidade
Estudando os aspectos psicológicos de pacientes obesos, foi percebido um sintoma em comum: a ansiedade. Conceituada como um estado emocional transitório ou condição do organismo, é caracterizada por sentimentos desagradáveis de tensão e apreensão conscientemente percebidos, assim como por aumento na atividade do sistema nervoso autônomo. Certo nível de ansiedade em obesos possivelmente mascara dificuldades internas, afetivas e racionais, requerendo um tratamento psicológico urgente”. Num grau de distúrbio psicológico um pouco mais avançado se observa características comportamentais que acabam mobilizando certo desvio de caráter, apresentando-se a desonestidade, preguiça, insegurança, inveja, imediatismo (busca por resultados rápidos) e extremismo (executa regimes maiores do que os propostos, por exemplo), instigando a falta de perseverança nos propósitos.
A interação da mãe com o bebê e, posteriormente a interação da família com a alimentação da criança, constitui fator fundamental no surgimento de alguns casos de obesidade(1). Muitas mães e famílias tem uma excessiva preocupação com a alimentação da criança e a alimentam de forma exagerada, criando um hábito alimentar que pode se perpetuar.Às vezes, a alimentação é recompensada e elogiada de forma acentuada, criando na criança.
Uma sensação de bem estar e afetividade associada ao alimento. É inegável que uma das melhores formas de socialização e busca de afeto, que se perpetua até a fase adulta, é convidar os amigos e conhecidos para uma refeição ou outro tipo de alimentação. Portanto, o alimento está associado ao afeto e, muitas vezes, quando buscamos afeto, buscamos também algum alimento, fazendo esta associação de forma inconsciente. Quando a pessoa não tem o afeto desejado, ela pode buscar este afeto através do alimento, muitas vezes sem se dar conta, fazendo, desta forma, um processo conhecido como “compensação”.
Quando se sentem sozinhas podem,