Psicologia e Educação: O uso de Psicoestimulantes no Ensino Fundamental
Faculdade de Psicologia
PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO:
O uso de Psicoestimulantes no Ensino Fundamental
Guilherme Henrique Calais Silva
Belo Horizonte
2014
Guilherme Henrique Calais Silva
PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO:
O uso de psicoestimulantes no Ensino Fundamental
Trabalho apresentado à Disciplina de Psicologia e Educação do Curso de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, sob orientação do professor Luiz Carlos Castello Branco Rena.
Belo Horizonte
2014
PERGUNTA:
O que o uso de psicoestimulantes nos alunos de ensino fundamental tem provocado nas práticas pedagógicas de seus professores? INTRODUÇÃO
Este trabalho pressupõe que atualmente exista um aumento significativo de uso de psicoestimulantes pela população em geral. Pensando nisso observamos que o saber médico difundido na mídia leiga, atualmente apresentado na escola de forma marcante, configura uma forma de exclusão de alunos que não se enquadram dentro de um padrão de comportamento.
Existem várias formas de patologizar as alterações de comportamento em crianças e uma delas seria a medicalização.
Nesse sentido, Gisele Toassa (2012) explicita o seguinte: “[...] mais do que o uso excessivo de medicamentos, consiste em uma lógica por meio da qual os indivíduos tentem a interpretar problemas de diversas raízes como se fossem fatos clínicos objetivos”.
A preocupação com o uso crescente e indiscriminado de psicoestimulantes levou-nos a questionar esses números dentro das escolas, especificamente no ensino fundamental.
Acreditamos que esse assunto implica nos aspectos sociopolíticos contemporâneos, onde a busca ideológica pela perfeição imediatista em todas as dimensões do ser humano está exacerbada.
O olhar patologizante no qual estamos inseridos é sustentado por um