Psicologia e Cultura
SÍNTESE DOS TEXTOS “SEM FRAUDE E NEM FAVOR” E “A TRANSFORMAÇÃO DA INTIMIDADE”.
Nos dois textos os autores trazem aspectos do amor romântico e sua historicidade. Giddens (1993) relata que o amor é uma paixão, que raramente traz alegria a vida, mas atormenta a todos. O autor faz uma distinção entre o amor apaixonado e o amor romântico, para ele o amor apaixonado está ligado ao amor e a ligação sexual, ele é perturbador das relações pessoais, aquele que atormenta os amantes. O autor complementa seu texto com alguns aspectos históricos sobre o amor romântico na Europa, distinguindo sua relação com as classes sociais e que esse amor é ligado ao amor “passion”, mas que o mesmo tempo vai se diferenciando dele. O que contribui para tal fato foram as mudanças na família, entre as relações sociais de homens e mulheres, a ideia do romance em contraposição a razão, mas que depois tomou forma na vida real da pessoas, como garantia de um futuro, de uma segurança emocional.
Dessa forma Costa (1998) também parte de um ideal de paixão na qual todas as pessoas sonham em ter esse amor que é do romantismo, fala sobre o amor romântico, porém para ele está cada vez mais difícil de realiza-lo, uma vez que “amar é sofrer”, todos os apaixonados encontram se em buscar de curar os seus males. Desde modo, o autor discorre sobre a historicidade do amor como uma crença que foi inventada pelos homens.
Primeiro o amor sendo como universal e natural, que significa dizer que o amor não é um fato histórico, mas que já existe independente da escolha do homem, aí também ele faz um paralelo de como o amor faz parte de uma crença que pode ser opcional ou imposta. Costa (1998) concluiu que o amor faz parte das crenças opcionais, pois não se faz necessário à sobrevivência humana crer ou não no amor.
Em segundo lugar, o amor é um sentimento sem razão fora do controle humano, o que lhe traz o aspecto da espontaneidade. São exaltados os elementos que mais se adéquam ao