Psicologia e Adversidade Sexual
A necessidade da visibilidade de novas identidades sexuais e de gêneros na atualidade tem provocado grandes discussões em discursos e referências que norteiam os padrões sociais, políticos e culturais, bem como de conceituação teórica e cientifica.
Como já foi apontado por Regina Facchine (2005), tais como LGBTTT, lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros, confundem os códigos de inteligibilidade e apavora os viciados em identidades e desejosos de normas. Sigla que ganha sentido e se insere na agenda internacional de defesa dos direitos sexuais e humanos.
Neste texto iremos focar nas letras TTT, que nos referem-se às expressões sexuais de gêneros e existenciais das chamadas travestis, transexuais e transgêneros.
Tem sido muito comum ouvirmos de pessoas que não tem conhecimento ou até mesmo de especialistas a generalização dessas expressões existenciais, tratando travestis, transexuais e transgêneros como sendo a mesma coisa.
Se há algo em comum na vida dessas pessoas, seria a dificuldade e a impossibilidade de terem direito à particularidade, de terem o direito de ser e de viver de serem respeitadas como cidadãs.
A primeira experiência de preconceito vivida no seio da família vivido pelas travestis e transexuais dá inicio a um processo de enfraquecimento de autoestima deixando de acreditar em si mesmo, tornando inicialmente confusas e desorientadas. Esse efeito a desigualdade surge logo nas primeiras experiências vividas de discriminação, violência e exclusão que ocorre no espaço familiar, que rejeita, humilham, ridiculariza e violenta qualquer tipo de expressão das homossexualidades.
Os contatos iniciais com pessoas que se identificam com seus estilos de vida são imprescindíveis para que possam se fortalecer para os enfrentamentos das forças discriminatórias, porém nem toda travesti tem a oportunidade de enfrentar os processos de legalização e reivindicar seus direitos.
Um dos maiores