Psicologia e acidente de trabalho
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No Brasil está regulamentada a um pouco mais de 40 anos e tem suas atuações em vários campos, sendo o mais comum a Psicologia clínica. A Psicologia a serviço da prevenção de acidentes de trabalho teve sua introdução no mundo através de diversos autores, que já tratavam do ser humano envolvido em acidentes de trabalho, porém, ainda de forma bastante tímida. No Brasil através da obra Acidentes de Trabalho – Fator Humano, Contribuições da Psicologia do Trabalho, Atividades de Prevenção, do Psicólogo José Augusto Dela Coleta em 1979 é que houve uma grande contribuição da Psicologia para Segurança do trabalho. Segundo a autora este livro contribuiu por três sentidos: 1) O de demonstrar sua importância no cenário da produção cientifica e nas investigações sobre o fenômeno do acidente de trabalho. 2) Demonstra para psicólogos do país a necessidade de produzir conhecimento cientifico sobre o fenômeno. 3) O de reafirmar a presença do profissional da psicologia neste campo de atuação. Veremos a importância de lidar com o fenômeno comportamento de forma cientifica, cuidando para que não caia no senso comum, principalmente utilizado por profissionais que não tem o menor preparo para atuar com o fenômeno comportamento. Isto não quer dizer que estes profissionais não tenham sua importância no contexto da segurança do trabalho, porém cada qual com sua competência técnica. Ainda, refere-se ao comportamento como algo complexo e que são as relações que o individuo estabelece com seu ambiente de trabalho, não como manipulação, como dizem alguns críticos da psicologia da segurança do trabalho. Aliás, como já citado, a prevenção passa pela concessão de poder aos trabalhadores e pela participação dos envolvidos, isto por si só, desmente que trabalhar com o comportamento preventivo em segurança é manipulação. A noção de Comportamento Seguro Uma das grandes indagações que se faz no mundo da segurança é: o que separa os equipamentos modernos, normas e procedimentos,