psicologia trabalho zoé
Produzir juízos, é uma atividade humana por excelência. Segundo Nobre de Melo, pelos juízos afirmamos a nossa relação com o mundo, discernimos a verdade de erro, asseguramo-nos da existência ou não de um objeto perceptível (juízo de existência), assim como distinguimos uma qualidade de outra qualidade (Juízo de valor). Ajuizar quer dizer julgar. Todo juízo implica, certamente, um julgamento, que é em parte subjetivo, individual e em parte, social, produzido historicamente, em consonância com os determinantes socioculturais. Deve-se lembrar que as alterações do pensamento. Destacamos tais alterações em capitulo próprio devido a importância e a extensão que o tema tem em psicopatologia.
O delírio tem 3 características:
1) O doente apresenta uma convicção extraordinária, uma certeza subjetiva praticamente absoluta. A sua crença é total, para ele não se pode colocar em duvida a veracidade de seu delírio.
2) É impossível a modificação do delírio pela experiência objetiva, por provas explícitas da realidade, por argumentos lógicos, plausíveis e aparentemente convincentes. Assim, diz-se que o delírio é irremovível, mesmo pela prova de realidade mais cabal.
3) O delírio é um juízo falso, o seu conteúdo é impossível. Embora este seja o aspecto mais evidente do delírio, mais fácil de caracteriza-lo, é também o aspecto, do ponto de vista psicopatológico, mais frágil.
19) Cite e explique os conteúdos mais frequentes do delírio.
1) Delírio de Perseguição, o mais comum de todos. O doente percebe o ambiente como hostil, acredita ser perseguido por pessoas ou entidades que o querem prejudicar, ferir ou mesmo matar. Este delírio, por vezes muito elaborado, é característico, embora não exclusivo, da Psicose Esquizofrênica e Psicose Paranoide.
2) Delírio de Influência, frequentemente associado ao delírio persecutório, é uma evolução mais grave já que significa destruição maciça da lógica