Psicologia Social
Presidente Prudente - SP
2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 03
2 RESUMO. 04
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 05
REFERÊNCIAS 06
Introdução
O presente trabalho visa realizar algumas reflexões acerca da Psicologia Social instituída como especialidade no cenário da Psicologia por meio da Resolução Nº 5/2003. Para tanto foi realizada a leitura de dois artigos, sendo eles Psicologia Social: Uma Especialidade da Psicologia?, de Cornelis Johannes van Stralen e A Psicologia Social Como Especialidade: Paradoxos do Mundo Psi, de Heliana de Barros Conde Rodrigues.
Para iniciar a discussão cumpre salientar que houve uma maior identificação com o artigo de Stralen, tanto por sua estilística quanto por sua argumentação, portanto esse será o primeiro texto a ser abordado.
Pela visão de Stralen vemos que a mencionada Resolução Nº 5/2003 ao instituir a especialidade da Psicologia Social suscitou um debate sobre a verdadeira natureza dessa área. Surgiram questionamentos acerca da finalidade da especialidade haja vista que a estigmatizou como sendo tão-somente mais uma disciplina da graduação em Psicologia, uma vez que seu caráter social se distancia da Sociologia. Tem-se assim a impressão de que a Psicologia Social esteja restrita à Psicologia como grande área, dando a esta um certo aspecto politizado, o que segundo o autor não vem a ser o caso. Segundo Stralen o reconhecimento dessa especialidade se deu pelos esforços do CFP de ampliar o campo profissional da Psicologia, o que ele considera uma ação legítima, porém com alguns embaraços. Para ele e outros profissionais da área que mantém a mesma maneira de pensar não é positivo que a Psicologia Social seja considerada somente como um ramo da Psicologia. Leia-se:
Atualmente, há bastante consenso de que a Psicologia Social como disciplina científica possui uma especificidade, não pelo