Psicologia social: o homem em movimento
FICHAMENTO Data:15/03/2013
Curso: PSICOLOGIA
LANE, S.T.M. CODO, W. Psicologia Social: o homem em movimento. 8. Ed. São Paulo: Brasiliense, 1989. P. 48-57.
1ª parte: apresentação objetiva das idéias do autor “Tomando suas palavras, “os organismos vivos são sistemas abertos, pois trocam tanto energia como matéria com seu meio ambiente e, ao fazerem isso, transformam ambos””. (Pág. 48). “A sobrevivência de um organismo depende em última instância da capacidade física, biológica e psicológica de transformar o meio à sua imagem e semelhança e, portanto, de autotransformar-se à imagem e semelhança do meio”. (Pág. 49). “Ou, como diz Leotiev, já se referindo a seres humanos: ...na própria organização corporal dos indivíduos está contida a necessidade de entrar em uma relação ativa com o mundo exterior; para existir, devem atuar... ao influir sobre o mundo exterior o modificam, com isso se modificam também a si mesmos. Por isso, o que os homens são está determinado por sua atividade, à qual está condicionada pelo nível já alcançado no desenvolvimento de seus meios e formas de organização”. (Pág. 50). “Portanto, o instrumento tem um caráter mediador na medida em que funciona concretamente como extensão do homem, ampliando ou precisando seus gestos e o eterniza. Um machado, por exemplo, é o ato do homem objetivado, perene, imortalizado, em uma palavra, transcendente ao próprio homem”. (Pág. 52).
“Isto é verdade para qualquer abstração, qualquer pensamento. Ocorre que, amiúde, o instrumento de intervenção do homem no universo é a própria palavra que reorganiza relações dos homens entre si, funcionando prioritariamente como um instrumento de intervenção no outro ou do outro em mim.”. (Pág. 53). “Em suma, o instrumento de trabalho transforma o homem de animal em ser transcendente: através da ação mediatizada o homem transcende a si mesmo, em direção ao seu projeto, portanto em relação ao outro, portanto em direção