Psicologia social o homem em moviimento

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Psicologia Social O homem em movimento Silvia T. M. Lane
A Psicologia Social, na década de 50, tinha duas tendências predominantes: primeiro a pragmática com uma abordagem comportamental, visando alterar e ou criar atitudes, interferir nas relações grupais, tentando harmoniza-las visando à produtividade do grupo, tornando os homens “felizes”. A outra tendência também procura novos conhecimentos para evitar catástrofes mundiais, tendo raízes na fenomenologia.
A Psicologia Social teve dificuldades em ser aceita, na década seguinte, em 60, surgiram questionamentos a respeito dela não conseguir explicar ou ao menos prever os comportamentos sociais aos quais se dedicava. Os processos de tentativa de produção científica não conseguiam gerar resultados satisfatórios quando eram replicados, o que comprometia suas validações.
Nessa mesma fase a Psicanálise é retomada com toda força e lança uma crítica à Psicologia Social alegando que esta última seria uma ciência ideológica, defensora apenas dos interesses dominantes e produto de condições históricas específicas e critica também o positivismo por perder o ser humano em nome da objetividade. No inicio a América Latina oscila entre as psicologias pragmática e filosófica, mas a partir de congressos interamericanos o Brasil começa a construir suas criticas, procurando novos rumos para uma psicologia social com bases voltadas para nossa realidade, com propostas concretas a materialista-históricas.
Para superar essa crise foi necessário por meio do reconhecimento de que o organismo do homem, além da tradição biológica da psicologia era uma infraestrutura social e histórica. O desafio para a psicologia social era entender o poder de transformação que o individuo teria para mudar a

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