Psicologia Social e Comunitária - Considerações

Psicologia Social e Comunitária
Prof. Dr. João Coin de Carvalho – Universidade Paulista SP

RESUMO DA MATÉRIA – GOG (1998)
Usos comuns:
Tradição e nostalgia: bairros, aonde todos se conhecem, aonde você leva cadeira pra rua, conversa na varanda etc;
Pobreza e criminosidade: Comunidade = eufemismo para favela. Uso da palavra comunidade por entidades religiosas. Estigma (pobreza e criminalidade associadas a palavra comunidade). Porque falar em favela é falar em pessoas que devemos desconfiar? Estigma de morar nessas condições;
Na acão caritativa e assistencial: capitaneado pela IC nos anos 60. “A gente vai lá na comunidade...” você já sabe que a pessoa vaif azer um trabalho voluntário.

Definindo “COMUNIDADE”: Relações e Grupos
GUARESCHI, 1996;
Grupos: conjuntos de sujeitos medidados por relações.
Relações: onde há a presença do outro, é lá onde está o sujeito.
A relação é a condição para a existência so sujeito.
Muitas vezes, na grande maioria das vezes, nos enxergamos apenas como indivíduo – tudo que aconteceu no nosso passado e no nosso futuro pertence somente à nós, eu sou responsável, eu faço, eu aconteço e o outro serve de impecilho na minha vida. Aqui, o autor defente exatamente o contrário, de que você só existe nas suas relações com o outro. Por exemplo, a sujeita é uma MÃE. Para ela ser uma mãe, falta alguém, quem seria? O FILHO. E vice e versa.

RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO
Dominação: típicas da nossa sociedade (contemporânea) que vivem sob o julgo do individualismo e da exclusão. De ser MAIS que o outro, de ganhar do outro etc; voltemos no exemplo mãe-filho, para ser dominador, precisa-se de um dominado, e vice-versa, se você é dominado, pode procurar que em algum lugar terá um dominador.
Cultivada pela competição desenhada pelo capitalismo, pelo desejo (necessidade) de sermos mais do que os outros como garantia para o ser;
A alternativa à submissão é, perversamente, ocupar o lugar do dominador.
A dominação acontece em locais que