Psicologia social ii
Texto: O que é Psicologia Comunitária - Eduardo Mourão Vasconcelos
Capítulo I - “A conquista do direito de ser feliz e saudável”
Conforme Vasconcelos a partir das duas últimas décadas do século passado as bandeiras defendidas pelos movimentos populares organizados de nossa sociedade vem sendo redefinidas no sentido de reivindicações específicas (anteriormente definidas como possuindo um caráter individual). Do cotidiano de cada movimento popular, embora nunca deixando de lado as questões políticas de maior amplitude (luta contra a fome; reforma agrária; maior distribuição de renda; etc.).
Portanto, na segunda metade do século XX é levantada uma nova bandeira; ou seja, o direito a saúde mental. Dessa forma as grandes lutas sociais e políticas começam a incorporar um aspecto relativo ao direito de ser feliz e saudável, não apenas para uma minoria social, mas sim para todos os integrantes da sociedade. Direito este que significa também ter acesso aos serviços que permitam trabalhar as contradições, as repressões, e violências que fomos introjetando desde crianças, e que nos aparecem através da angústia, do medo, da dificuldade de amar e de se relacionar com o mundo; com os outros.
Neste capítulo o autor procura definir a Psicologia Comunitária como sendo uma das tentativas de responder às preocupações atuais, de se colocar a saúde mental em uma perspectiva preventiva e inerente a vida social. E ao mesmo tempo ela objetiva atuar também sobre as contradições internalizadas nas pessoas (curativa e reabilitação).
Conclusão do Capítulo I
Vasconcelos aponta:
Saúde mental “Ser feliz e ser saudável” Cidadania
Concepção de Cidadania: Historicamente incorpora a visão de novos temas e direitos (emancipação do homem). Os temas emergem a partir de uma exigência decorrente das condições de vida; das lutas, desejos e utopias das pessoas e dos grupos em cada época histórica. Inicialmente, através