Psicologia Reichiana
A Psicologia Reichiana tem suas raízes em Wilhelm Reich, psicanalista austríaco (1897-1957) nasceu em uma família de judeus não-praticantes. Foi educado em casa até os 13 anos. Em seguida se alistou no exercito austríaco chegando ao cargo de tenente, mas foi em 1918, com o fim da primeira guerra mundial que decidiu estudar medicina e ingressou na Universidade de Viena.
Em 1920, foi aceito pela Sociedade Psicanalítica de Viena, sob o comando de Sigmund Freud. Dois anos depois, tornou-se médico.
A figura de Wilhelm Reich possuiu uma reputação internacional como cientista íntegro, mas tornou-se alvo de polêmica em cada campo que abordou, Freud o considerava um clínico brilhante, contudo foi excluído da Sociedade Psicanalítica quando suas opiniões se tornaram bastante radicais do ponto de vista social por desenvolver um intenso trabalho sócio-politico, por se interessar em buscar métodos de prevenção das neuroses, compreender as origens sociais das doenças mentais, defender a educação sexual e os contraceptivos para adolescentes em vez da abstinência, argumentar fortemente sobre a monogamia e defender ‘relacionamentos amorosos duradouros’ que não seriam codificados pela lei, mas unidos pelo amor, enfim, foi um revolucionário sexual que entrou num território tabu onde poucos ousariam violar e sua atuação lhe custou muitas perseguições, pois ficou vulnerável a ataques moralistas e difamações de ordem pornográfica, pois nessa época, a Alemanha estava vivendo o topo da ascensão do nazismo, suas teorias causavam ódio em toda facção política e cientifica daquela época.
Foi condenado em 1957, aos 60 anos, por dois anos de prisão e teve todas as suas obras proibidas. Em dezembro do mesmo ano, morreu de ataque cardíaco, dias antes da sua liberdade condicional.
Sem dúvida, Reich foi um importante pioneiro no estudo dos fenômenos psicossomáticos.
Todas suas descobertas e invenções não se limitaram a explicar o envolvimento psíquico nas