Psicologia, organizações e Trabalho
Conceito & Perspectiva de estudos das organizações
Organizações são um fenômeno com o qual convivemos ao longo de toda nossa vida. De fato, até nossa qualidade de vida é afetada diretamente por organizações e sua eficácia. Mesmo nossa sociedade é um emaranhado de funcionalidades entre várias organizações. Tudo depende, no final, de uma intrincada rede organizacional. De acordo com Bernard, a exisência de uma organização formal se dá quando:
• Há pessoas aptas a se comunicarem entre si;
• Que estão desejando contribuir com sua ação
• E para realização de um propósito comum.
São três as principais características que distinguem uma organização: a cooperação, a adesão dos membros com base em um propósito comum e a aptidão desses mesmos membros para a comunicação. Stoner e Freeman afirmam que uma organização existe quando duas ou mais pessoas trabalham juntas e de modo estruturado para alcançar um objetivo específico. O que difere do modelo anterior é que nem aptidão e cooperação são levados em consideração, porém realça o fator planejamento como característica de uma organização. Daft (2002) acrescenta duas novas dimensões que são muito importantes na delimitação das organizações: a coordenação de atividades estruturadas e a relação com o ambiente externo. Já Morgan (1996), reconhece que as organizações são fenômenos complexos e paradoxais e, portanto, podem ser compreendidos sob múltiplas perspectivas diferentes.
• Visão Cognitivista - Encara as organizações como sistemas de comportamento cooperativo orientado pelo planejamento, o qual tem por função não apenas alocar os participantes, mas, sobretudo , permitir que cada membro em particular saiba com relativa certeza que os outros irão fazer. Fica evidenciado a importância do planejamento das ações e dos padrões do comportamento para o trabalho em organizações.
• Visão Culturalista - Incorpora a influência da antropologia e nos diz que as organizações são processos que produzem