Psicologia organizacional

No campo da filosofia, foram desenvolvidas teorias sobre o trabalho humano, como uma categoria ontológica (Hegel e Marx, por exemplo) como algo da origem do ser social, elemento responsável pela passagem do macaco ao homem, estando presente nos estudos de Weber e Durkheim, entre outros. Esses saberes e praticas da psicologia em relação ao trabalho emergem a partir do surgimento da sociedade industrial. Assim, frente ao avanço da técnica e as transformações das relações sociais aceleram-se os processos de industrialização e urbanização. A intenção inicial destas praticas era contribuir para mnimizar problemas do ser humano no âmbito das fabricas.
No cenário de praticas psicológicas, surgem as primeiras pesquisas, analises e experiências denominado campo psicologia industrial por volta de 1913 com iniciativas de Hugo Musterberg. Essa psicologia seguia os princípios de pesquisa experimental, tentando recriar em laboratório situações cotidianas a fim de decompor, controlar variáveis e predizer comportamentos. Um bom exemplo foi a analise de relação entre jornada de trabalho, ocorrência de acidentes, fadiga e processos mentais entre pilotos de trem, serviços de navegação entre outras categorias. Lembrando que nesse período histórico o modo de organização das industrias era o taylorismo (organização cientifica).A partir da década de 1920, a psicologia no Brasil emerge então como ciência e profissão, seguindo as tendências mundiais, constituindo-se como uma psicotécnica, sob a influencia de personalidades como León Walther, Roberto Mange, Emilio Mira y López entre outros. (CARVALHO,1999).
A Psicologia do trabalho pode ser designada como campo de compreensão e intervenção sobre o trabalho e as organizações, visando analisar a interação das múltiplas dimensões que caracterizam pessoas, grupos e organizações com a finalidade de construir estratégias e procedimentos que promovam, preservem e reestabeleçam o bem - estar (ZANELLI; BASTOS, 2004).
A psicologia organizacional