Psicologia na Saúde
Resenha: “Psicologia na Saúde: em busca de uma leitura crítica e de uma atuação compromissada.”
Edna Maria Peters Kahhale discute a psicologia na saúde sob a ótica da psicologia sócio-histórica e utiliza alguns critérios de análise, como por exemplos: a noção de unidade contraditória da matéria de historicidade de totalidade, categorias de subjetividade de social e individual, etc.
Neste sentido, primeiramente, Kahhale apresenta uma reflexão sobre saúde:
Podemos apreender os significados envolvidos, explicitar suas determinações, assim como desenvolver críticas e atuações mais consistentes e menos reprodutoras da ideologia dominante no sistema de saúde.
Na antiguidade a saúde estava relacionada e integrada à relação e ao trabalho, deste modo não havia separação entre saúde e doença corporal ou biológica e mental ou psíquica. O homem era visto como um ser integrado.
Na ciência moderna há uma separação entre corpo e mente. Os métodos de produção de conhecimento são organizados em filosófico, teológico e científico. No século XVIII a saúde pública constituiu-se como áreas de estudo, sendo assim a saúde e as doenças referiam-se à dimensão biológica do corpo humano.
No século XIX os estudos baseavam-se a partir da doença e os agentes patogênicos eram estudados a partir do meio ambiente, da sociedade, etc. O processo de cura era responsabilidade do sujeito individual.
Após a II Guerra Mundial foi criada a Organização das Nações Unidas (ONU) que se preocupa com a paz mundial e alguns anos depois a ONU cria a Organização Mundial de Saúde (OMS) com objetivo de enfrentar as questões de saúde decorrentes da guerra.
Dessa forma a OMS representa os interesses dos países que a compõe e se preocupa em atingir o maior nível de saúde possível. A OMS tem por finalidade colaborar com os governos para fortalecer os serviços de saúde, promover informação, consultoria e assistência no campo da saúde, estimular a erradicação de