Psicologia Jurídica
Disciplina: Psicologia jurídica
Tópicos:
Conceitos básicos de Psicologia Geral
Referências Bibliográficas:
Trindade, J. (2009). Manual de Psicologia Jurídica para operadores do Direito. 3ª ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora.
Erikson, E. (1994). Identity and the life cycle. New Yor: W. W. Norton & Company (Originalmente publicado em 1959).
Srivastava, S., John, O. P., Gosling, S. D., & Potter, J. (2003). Development of personality in early and middle adult hood: Set like plaster or persistente change? Journal of Personality and Social Psychology, 84,1041-1053.
1. Introdução
A Psicologia Jurídica é uma especialidade da Psicologia que tem por objetivo ajudar o Direito a atingir os seus fins. Portanto: Uma Psicologia para o Direito, ou seja, é o ramo do conhecimento ou a disciplina científica da Psicologia que auxilia o Direito;
A Psicologia Jurídica não está autorizada a questionar o Direito ou interrogá-lo em seus alicerces epistemológicos1;
Mesmo ajudando ao Direito, a Psicologia permanece no viés da Psicologia, ou seja, continua estudando os processos psicológicos básicos;
Obs: o Psicólogo Jurídico não é, em essência, um operador do Direito. Ele não é, por exemplo, um advogado, mas um profissional da Psicologia que empresta seus conhecimentos aos operadores do Direito.
1.1. Fundamentos derivados da psicanálise
Personalidade: permite entender como as pessoas são parecidas com outras em alguns aspectos, mas também diferentes de outras;
Mecanismos de defesa: recursos empregados para enfrentar conflitos psicológicos;
Desenvolvimento humano: é importante saber que para cada etapa da vida são esperados padrões específicos de conduta;
Hereditariedade X Ambiente: é importante conhecer que ambos ajudam a entender a conduta.
1.1.1. Personalidade
Conjunto de fatores biológicos, sociais, e psicológicos dinâmicos que possibilita a adaptação do homem conseguem