Psicologia Jurídica e Divórcio

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O divorcio é um processo de perda cumulativa e de demandas de adaptação, pontuado por crises intermitentes, repetitivas. A experiência do divorcio é altamente estressante para a maioria das pessoas ao estresse do divorcio são variáveis, incluindo depressão, ansiedade e pânico, hostilidade e raiva, abuso de substancias e, em casos extremos, suicídio e homicídio.
Para homens e mulheres, o divorcio é um dos fatores de risco mais associados a depressão maior.
Os índices de suicídio significativamente mais elevados entre as pessoas separadas e divorciadas, em comparação com as casadas, constituem outro indicador da instabilidade dos indivíduos que vivenciam a dissolução de um relacionamento.
Podemos concluir que a separação conjugal e o divorcio trazem riscos significativos para a saúde mental. As conseqüências são significativas não apenas para o casal que se divorcia, mas também para seus filhos, familiares, amigos e para a sociedade em geral.
Segundo diversos autores, uma crise compreende três elementos: 1) a presença de um acontecimento/circustancia de vida desencadeante estressante, que modifica ou ameaça a vida; 2) a percepção que o individuo tem do acontecimento/ circustancia como ameaça significativa; e 3) a incapacidade atual do individuo de enfrentar a ameaça ou de mobilizar os recursos psicológicos e/ou físicos para facilitar a resolução. Para considerar um evento como desencadeante de uma crise, o individuo precisa avaliar cognitivamente o evento como uma ameaça significativa ao sistema do self.
O cliente que consegue enfrentar as dificuldades de uma crise com sucesso talvez fique mais resistente e com maiores expectativas de domínio no futuro.
Ocasionalmente, as pessoas buscam o divorcio com um sentimento colaborativo de bem estar em sua decisão de dissolver o casamento.
Com base na definição de Crise apresentada anteriormente, um estressor só se transforma em uma crise psicológica quando o individuo experiência uma ameaça tão intensa ao self

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