Psicologia juridica

INTRODUÇÃO
Na contemporaneidade, a violência social se revela um fenômeno imenso e que trás uma preocupação que permeia os diversos órgãos, tanto Estaduais como Municipais, principalmente no tocante a saúde, educação e segurança pública, pilares de uma sociedade sem os quais se torna impossível o desenvolvimento local, bem como prejudica de forma contundente a convivência coletiva. O adolescente que comete atos de infração é visto como o principal protagonista desta problemática, pois ora a sociedade o encara como vítima de um sistema de políticas públicas falhas e desestruturada e ora como agente detentor de livre arbítrio, que opta pela prática infratora como um caminho mais fácil para alcançar o mundo.
Ao cometerem os atos infracionais, carregam com si reflexos de atos violentos de suas histórias, seus projetos de vida, agressões sofridas e outros fatos negativos que carimbam de maneira gritante suas vidas e as de seus familiares, que se somam às inúmeras violências que surgem no dia-dia de uma realidade capitalista, cada vez mais assobrada e fundamentada em uma sociedade da aparência e do consumismo.
Contudo devemos reconhecer que a sociedade também é agente deste processo, pois na maioria das vezes, o jovem que pratica algum tipo de infração não é compreendido. Pelo contrário, é estigmatizado como uma pessoa intolerante.
Diante de tais considerações se faz mister compreender alguns fatores que envolvem essa problemática e contribuem para o seu aflorar.
FATORES QUE INFLUENCIAM NA PRÁTICA DOS ATOS INFRACIONAIS DOS ADOLESCENTES
O homem possui várias necessidades e são elas que levam o homem à ação e realização. Quando uma necessidade é sentida, gera tensão interna e a pessoa é levada a buscar a satisfação dessa necessidade para reduzir a tensão. Processo de ajustamento é como é denominado o processo pelo qual o homem procura harmonizar as exigências internas da personalidade com o mundo em que vive, seja reduzindo a tensão das necessidades sentidas, seja