Psicologia institucional
Elaborado por Izanilde Silva
Aluna de Psicologia.
08/2012
Pereira, William Cesar Castilho. Movimento institucionalista: Principais abordagens.
(Resumo do texto)
• Objetivos do artigo: Explicitar as bases das experiências em torno do termo “Movimento Institucionalista” (conceito de instituição, discussões referentes ao processo de institucionalização e análise de duas correntes: Análise Institucional ou Socioanálise e a Sociopsicanálise).
• O termo “movimento institucionalista” define uma série de teorias, práticas e experiências que têm como premissa a autogestão e a autoanálise voltadas para novos saberes coletivos (análise institucional, pedagogia institucional, psiquiatria democrática, sociopsicanálise, psicossociologia, esquizoanálise, sociologia clínica, grupo operativo, educação popular e outros).
• Esses movimentos buscam a lógica da diferença, onde novos atores emergem da vida comunitária, diferentes espaços são criados e ganham nova ordem de significados, a partir de rupturas objetivas e subjetivas, em contraponto à alienação, a autonomia e a expressão da alteridade.
• O autor utilizou um conceito sociológico, de G. Baremblitt, que traz a instituição com uma dinâmica lógica, onde normas e leis são fundamentadas, de acordo com a forma e o grau de formalização adotado, podendo também ser determinadas por pautas e comportamentos regulares, nos casos de ausência de enunciação manifesta.
• A instituição é criada de acordo com o modelo infraestrutural do seu nascedouro social (família, igreja, escola, etc.).
• Os processos de subjetivação percorrem caminhos diferentes: Se há prevalência do instituído, há uma imposição do próprio modelo através da centralidade do poder, do dinheiro, do prestígio, do saber, da disseminação de culpa; quando as forças instituintes emergem, surge a possibilidade de novos agenciamentos, novas composições e arranjos próprios de subjetividades livres e desejantes.
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