Psicologia Histórico-Cultural
Um dos medicamentos mais comercializados no Brasil para esse problema é o metilfenidato conhecido como Ritalina, ele age no cérebro bloqueando a recaptação de um neurotransmissor chamado dopamina durante as transmissões sinápticas. Com mais dopamina no córtex, os sintomas de impulsividade e hiperatividade ficam reduzidos, permitindo assim que o indivíduo controle seu comportamento. Apesar dos grandes efeitos colaterais somente no ano de 2008, foram vendidas 1.147.000 caixas deste medicamento (IDUM, 2009).
Um dos grandes fatores para crescimento da comercialização desse medicamento está ligado aos casos de diagnósticos realizados de forma superficial. Foi constatado que não se exige uma análise mais criteriosa da criança, apenas busca-se enquadra-la nos sintomas listados pelo DSM-IV.
L.S.Vigotski, A.R. Luria e A.N. Leontiev, desenvolveram a teoria da Psicologia Histórico-Cultural considerava-se que o comportamento humano deveria ser estudado tanto nos seus aspectos biológicos quanto históricos, pois mudanças no desenvolvimento histórico da humanidade criavam um tipo diferente de homem.
Ao elaborar instrumentos de trabalho para agir sobre a natureza, o homem, além de modificar a natureza, modifica o seu próprio comportamento, sua estrutura interna, seu psiquismo.
Os estudos de Vigotski, demostram que as formas superiores de comportamento estão alicerçadas sobre as formas inferiores. As condutas inferiores são inatas, os comportamentos reflexos ou instintivos, por exemplo. Já as superiores, voluntárias, precisam ser desenvolvidas, e, superior aparentemente volta a se converter em inferior, ou