Psicologia forense
Psicologia Forense
Psicologia Forense é o estudo do comportamento desenvolvido dentro de ambientes regulados assim como da evolução dessas regulamentações jurídicas e de como os grupos sociais desenvolvem-se nesse processo.
O psicólogo opera no âmbito da justiça, nas instituições governamentais e não governamentais, colaborando no planejamento e execução de políticas de cidadania, direitos humanos e prevenção da violência.
Seu objeto de estudo é a subjetividade de criminosos ou infratores.
A Psicologia Forense tem o seu marco de nascimento o ano de 1911, no Tribunal de Flandes, Localizado na Bélgica, quando um juiz fez a convocação de um especialista que usou de um saber diferente da área do universo do direito, para gerar um laudo pertinente á validade do testemunho de crianças sobre um caso de homicídio.
Já a psicologia forense brasileira tem sua origem durante os anos 1930, com as atividades desenvolvidas pelo psicólogo polonês Waclaw Radecki (19887-1953) no Laboratório de psicologia da “Colônia de psicopatas de Engenho de Dentro”, no Rio de Janeiro. Destacamos que Radecki atuou em psicologia forense muito antes da criação da profissão de psicólogo no Brasil, que ocorreu apenas no ano de 1962.
As primeiras áreas de atuação dos psicólogos forenses eram direcionadas ao estudo de questões criminais como, por exemplo: perfil psicológico do criminoso, da criança e dos adolescentes ligados aos atos ilegais. O profissional de psicologia forense atuava com o objetivo de gerar uma compreensão sobre a conduta humana ligada ao delito apontando as motivações e , quando possível, a possibilidade de reincidência do agente no ato criminoso.
Nos anos de 1960-1970 os testes psicológicos tinham uma crescente criação e se tornou principal instrumento para analisar o funcionamento psicológico do delinqüente e explicar como ocorria a produção do ato ilícito. Por somente os Psicólogos poder fazer uso desses testes de acordo