Psicologia Escolar
Acadêmico: Kalil Miguel Ferreira Neves
Data: 30.07.2015
A educação bancária:
- Esta educação implica em uma relação totalmente vertical, de um lado o educador e de outro o educando. Entende-se como educador sendo o sujeito que detêm o conhecimento, pensa e prescreve, e o educando sendo o objeto que recebe o conhecimento, é pensado e segue a prescrição.
- O educador, literalmente é “bancário” que faz "depósitos" nos educandos e estes passivamente as recebe. Tal concepção de educação tem como propósito, intencional ou não, a formação de indivíduos acomodados, não questionadores e que se submetem à estrutura de poder vigente.
- O que pretendem os opressores é transformar a mentalidade dos oprimidos e não a situação que os oprime, e isto para que, melhor adaptando-os a esta situação, melhor os domine.
- A questão está em que, pensar autenticamente, é perigoso. Sentem-se ameaçados pelo pensar autêntico dos dominadores, os que negam a comunicação e que impõem suas concepções aos outros com o propósito único de manter estático o estado de coisas sempre a seu favor.
Educação libertadora:
- É uma educação em que não existe uma separação rígida entre o educador e o educando, sendo que ambos são educadores e educando com todo processo de ensino e aprendizagem.
- O educador já não é o que apenas educa, mas o que, ao ser educado, também educa. A educação libertadora, sempre abre espaço para o dialogo, a comunicação, o levantamento de problemas, o questionamento e reflexão sobre o estado atual de coisas e, principalmente, busca a transformação.
- Se pretendermos a libertação dos homens não podemos começar por aliena-los ou mantê-los alienados. A libertação autentica, que é a humanização em processo, não é uma coisa que se deposita nos homens. É práxis, que implica a ação e a reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo.
- Quanto mais se problematizam os educandos, como seres no mundo e com o mundo, tanto mais se