psicologia escolar
A Psicologia no Brasil nasceu no século XIX e para se tornar ciência sofreu influências do Estados Unidos e Europa. O Brasil estava em um contexto de modernização, portanto evidenciaram os problemas sociais, agravando então várias situações da realidade brasileira, como o trabalho. Pois era um contexto diferente dos países que influenciaram os moldes brasileiros.
Com toda essa ideia de progresso iniciou-se o afastamento dos indesejados e desviantes que cometiam qualquer tipo de desordem social, sendo eles loucos, negros, pessoas que cometiam qualquer tipo de delito ou qualquer tipo de desordem. Toda essa ação estava baseada no conceito de Higiene Social. A área da saúde / Medicina teve que se moldar a essa nova concepção brasileira e ficou incumbida de controlar os comportamentos dos indivíduos que não estavam de acordo com essa ideologia.
A Psicologia por sua vez continuava na luta para sua autonomia como ciência, mesmo que estivesse em relação com outras ciências. A concepção de homem estava apoiada na dicotomia entre homem e sociedade, onde não se considerava as questões sociais e a realidade que envolvia esse indivíduo, contribuindo então para os comportamentos criminosos e as suas motivações.
Como o foco do problema era o indivíduo, a distinção do que era patológico e normal ficou mais fácil de ser identificada. O criminoso seria o perigoso e não criminosos seria o não perigoso. Com isso todos os criminosos adquiriram uma “marca social”, mesmo que deixassem de fazer as práticas criminosas, acaba criando uma identidade social de “preso”, onde não se desvincularia de tal identidade. Então começaram a rever o conceito de homem e realidade social que as Ciências Naturais estavam propondo e a Psicologia estava incluída. Pois o papel dessas ciências era de reduzir a complexidade da